sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Pouco conhecido em Rondônia, Slackline reúne adeptos em Porto Velho

Você teria coragem de tentar atravessar um rio de um lado para o outro apenas em cima de uma corda elástica? Então conheça o Slackline
Renan Olivío praticando Slackline no centro de Porto Velho (Foto: Renato Pereira/GE)

Um esporte que necessita de equilíbrio e agilidade por parte dos praticantes. O Slackline é novo e ainda desconhecido em Rondônia. A maioria dos esportistas da região é considerada amadores. E para poder praticar o esporte é necessário de uma espécie de fita elástica onde participantes tentam se equilibrar em cima dela ou fazer manobras.

Em Porto Velho, faz pouco tempo que o esporte chegou e já é sucesso entre os jovens. O primeiro grupo que trouxe o esporte para a capital de Rondônia foi “Os Mamutes Slackline”, formado por três amigos. Em seguida houve a criação de um segundo grupo, “Jumpers Slackline”, que sempre está em atividade.

O Slackline surgiu em 1980 em campos de escalada nos Estados Unidos. Os escaladores passavam semanas acampando em busca de novas formas de escalada e nos tempos vagos esticavam as suas fitas de escalada para tentar se equilibrar e caminhar. O Slackline, também conhecido como corda bamba, significa "linha folgada", porém sua flexibilidade permite criar saltos e manobras inusitadas. No Brasil, o esporte chegou em 2010 nas praias do Rio de Janeiro.

Existem algumas variações na modalidade incluindo o “Waterline” realizado sobre água, “Highline” em grandes alturas, como por exemplo, montanhas e pontes. Também existem “Trickline” praticado somente para fazer manobras e “Longline” normalmente realizado acima de 40 metros, entre outras variações.

A última competição em Porto Velho foi no Clube Botafogo FC em parceria com Jumpers Slakiline. Durante a tarde de sábado (3/11), foi realizado o primeiro campeonato da modalidade, 12 pessoas se inscreveram para participar e foi montada uma mesa de jurados para avaliar os competidores. Cada um teve dois minutos para mostrar suas habilidades e os jurados avaliarem.

As mulheres começaram a competição com o walterline, com direito a colchões para proteção em caso de queda. Os rapazes encararam o slackline sobre a água em uma altura de quase três metros. É legal saber que o esporte ganha cada vez mais adeptos”, comentou Lucas Camacho, um dos jurados da prova.

Grupo Os Mamutes do Slackline praticando no Parque da Cidade (Reprodução Facebook)

Equilibrio, concentração e força

O Slackline também é saúde, ficar se equilibrando sobre uma corda possui muitos benefícios físicos e também mentais. Equilíbrio, concentração, consciência corporal, velocidade de reação e coordenação como os maiores benefícios do Slackline.

“É um ótimo exercício físico que fortalece todos os músculos do corpo, principalmente membros inferiores e região abdominal”, disse a professora e personal trainer da academia do Botafogo, Natalia Oliveira.

Quem tiver interesse em conhecer de perto o Slackline, o grupo se reúne aos finais de semana na Praça da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e durante a semana no Parque da Cidade. Conheça os grupos no Facebook Jumpers Slackline e Os Mamutes do Slackline.


Pauta e Texto: Matheus Henrique (5º Período)
Edição: Marcela Ximenes

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