Prefeitura afirmou, em fevereiro, que todos equipamentos havia sido retirados do restaurante. Ministério Público investiga.
Após dois anos de funcionamento, o Restaurante Popular de Porto Velho teve seu funcionamento suspenso devido a cheia do rio Madeira. Localizado a a cerca de 200 metros do rio, o restaurante, que servia refeições a R$ 4,49, foi invadido pela enchente e grande parte dos equipamentos ficaram inutilizáveis.
Equipamentos deixados no local (Foto: Itamar Carvalho/Focas do Madeira) |
No dia 21 de fevereiro deste ano, a prefeitura afirmou que todos os equipamentos como, freezers, fogões, geladeiras, panelas, pratos e talheres haviam sido retirados e protegidos, o que não aconteceu.
"Só não foram retirados os materiais
que realmente
não tem como serem
removidos
que é o caso das mesas e cadeiras
que são fixadas
no
piso do restaurante, o restante foi
muito bem guardado e cuidado”,
disse a secretária
adjunta de Assistência Social,
Arthelúcia Amaral.
Luís Chaves lamenta a situação do restaurante (Foto: Itamar Carvalho/Focas do Madeira)
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Dias após
o recuo do nível do rio, o local continua abandonado, servindo de hospedagem para larvas de mosquitos da
dengue, e até mesmo ponto de encontro de usuários de drogas.
Luis Chaves se diz indignado com a atual situação do restaurante, que atendia centenas de trabalhadores diariamente. "Eu gostava de almoçar aqui, a comida era boa”, comenta o morador do bairro Triângulo.
Caixa d'água quase foi furtada (Foto: Itamar Carvalho/Focas do Madeira)
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Risco de furtos
De acordo com moradores próximos ao
restaurante, houve a tentativa de roubo da caixa d'água que abastecia o restaurante. O furto não ocorreu porque o equipamento caiu e provocou a fuga dos criminosos.
O Ministério Público e o Tribunal
de
Contas estão apurando porque a prefeitura de Porto Velho deixou os equipamentos serem perdidos na cheia, sendo que a Secretaria de Ação Social havia
sido notificada inúmeras
vezes
para esvaziar
o local.
Saiba mais:
Texto: Itamar Carvalho
Pauta e edição: Marcela Ximenes
Reconstrução de áreas atingidas pela cheia do Madeira deve custar mais de R$ 5 bilhões, segundo o governo de Rondônia
Texto: Itamar Carvalho
Pauta e edição: Marcela Ximenes
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