Bases comunitárias são ativas em bairros da Capital. "Posto Policial ajuda muito dentro do bairro", diz morador.
Implantada em meados de 2002 no Estado de Rondônia a Polícia Comunitária surgiu da necessidade de aproximar a comunidade do serviço da Polícia Militar. O objetivo era de que fosse estabelecida uma relação de proteção entre a polícia e a população. Presentes em comunidades periféricas, onde os índices de criminalidades são considerados altos, postos da Polícia Comunitária mostraram resultados positivos na diminuição da violência em regiões do interior do estado e em Porto Velho. Casos de furtos caíram quase 16% em alguns bairros.
Na Capital, bairros como Jardim Santana, Ulysses Guimarães, Tucumanzal, Caladinho e Cohab receberam bases comunitárias, nelas policiais militares realizam trabalhos ostensivo e preventivo através de viaturas, rondas e plantões. Instalada na comunidade do bairro Caladinho, em 2012, dados do Núcleo de Análises Criminais (NAC), da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Rondônia (Sesdec) apontam indicadores positivos na diminuição da violência na região.
Mapa das bases comunitárias existentes nos bairros da Capital
Em 2011, antes de a base comunitária ser instalada no bairro Caladinho, dados do NAC apontavam 855 ocorrências por ano na região, entre furtos, ameaças, lesões corporais e outros ilícitos penais. Já em 2013, um ano após a ativação da base no local, dados estatísticos totalizaram 573 ocorrências, ou seja, houve a redução de 282 ocorrências no bairro. O número anual de ocorrências de furto, por exemplo, eram de 256, representando assim 29,94% do total de ocorrências na região, após a instalação, dados apontaram a diminuição para 90 ocorrências no ano, caindo assim para 15,70%.
A Polícia Comunitária não é uma modalidade de policiamento, como as tropas das polícias de choque, inteligência, trânsito, ambiental e demais, mas é uma filosofia de trabalho que engloba todas as polícias. É baseada no bem estar social, na proteção da comunidade e na prevenção dos crimes, tanto que é disciplina na grade de formação do futuro policial.
De acordo com o secretário adjunto da Sesdec, César Adilson Bandeira, o sucesso ou fracasso da inclusão da Polícia Comunitária nos bairros parte do policial, visto que "por ser uma filosofia ela se torna algo muito pessoal, por mais que dentro dos princípios da polícia comunitária o tratamento tenha que ser impessoal".
Na Capital, bairros como Jardim Santana, Ulysses Guimarães, Tucumanzal, Caladinho e Cohab receberam bases comunitárias, nelas policiais militares realizam trabalhos ostensivo e preventivo através de viaturas, rondas e plantões. Instalada na comunidade do bairro Caladinho, em 2012, dados do Núcleo de Análises Criminais (NAC), da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Rondônia (Sesdec) apontam indicadores positivos na diminuição da violência na região.
Mapa das bases comunitárias existentes nos bairros da Capital
Em 2011, antes de a base comunitária ser instalada no bairro Caladinho, dados do NAC apontavam 855 ocorrências por ano na região, entre furtos, ameaças, lesões corporais e outros ilícitos penais. Já em 2013, um ano após a ativação da base no local, dados estatísticos totalizaram 573 ocorrências, ou seja, houve a redução de 282 ocorrências no bairro. O número anual de ocorrências de furto, por exemplo, eram de 256, representando assim 29,94% do total de ocorrências na região, após a instalação, dados apontaram a diminuição para 90 ocorrências no ano, caindo assim para 15,70%.
A Polícia Comunitária não é uma modalidade de policiamento, como as tropas das polícias de choque, inteligência, trânsito, ambiental e demais, mas é uma filosofia de trabalho que engloba todas as polícias. É baseada no bem estar social, na proteção da comunidade e na prevenção dos crimes, tanto que é disciplina na grade de formação do futuro policial.
Reunião de policiais e comunidade (Foto: Assessoria da PM) |
Pauta e Texto: Saionara Schumann
Edição: Marcela Ximenes
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